Esse assunto é bem peculiar. Já tive a oportunidade de falar a respeito em congresso realizado há dois anos no Hospital Albert Einstein. A lesão bicruzada acontece em traumas de alta energia. São traumas sérios e graves. Cuidar desses casos exige do médico enorme preparo.
Tive a oportunidade de participar, ontem (26), da banca de uma defesa pública de doutorado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O mais novo doutor em ortopedia é o médico Rogério Teixeira de Carvalho, cuja tese de doutorado, intitulada “Avaliação biomecânica da lesão bicruzada em joelhos de cadáveres” foi brilhantemente defendida.
Esse assunto é bem peculiar. Já tive a oportunidade de falar a respeito em congresso do qual participei, realizado há dois anos no Hospital Israelita Albert Einstein. Na ocasião, quem me convidou para falar do tema foi o Dr. Mário Ferretti Filho. A lesão bicruzada acontece em traumas de alta energia. São traumas sérios e graves. Cuidar desses casos exige do médico enorme preparo.
A banca examinadora do trabalho de Teixeira de Carvalho foi presidida por Dr. Renê Jorge Abdalla, uma referência nacional em cirurgia do joelho, e composta pelos professores Marcus Vinícius Malheiros Luzo, Arnaldo José Hernandez, Sérgio Rocha Piedade e eu. Os suplentes da banca foram os doutores Mario Ferretti Filho e Ricardo Gomes Gobbi.
Alguns aspectos tornaram essa experiência especial para mim. Em primeiro lugar, os departamentos de ortopedia e medicina do esporte da Unifesp são compostos por alguns dos médicos mais respeitados do País. Estamos falando da vanguarda médica nessas áreas.
Quero destacar ainda, além do professor Abdalla, meu amigo e genial cirurgião de joelho — co-orientador deste doutorado —, Dr. Carlos Eduardo Franciozi, que também é meu contemporâneo na medicina, formamo-nos no mesmo ano e compartilhamos de uma visão de mundo e de profissão muito parecidas.
Outra profissional digna de menção especial, que também orientou o doutor Rogério Teixeira de Carvalho neste trabalho, é minha amiga do grupo de médicos, atuantes no Brasil, que estudaram em Pittsburgh, Dra. Sheila Jean McNeill Ingham.
Sobre o aluno, Dr. Teixeira de Carvalho, reitero o que escrevi a princípio: foi brilhante em sua apresentação, fazendo jus ao igualmente brilhante trabalho que desenvolveu. Esse trabalho, inclusive, já se transformou em dois artigos, publicados em uma excelente revista científica internacional.
Além disso, no último Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho, o trabalho do Dr. Teixeira de Carvalho foi premiado. Com todas essas credenciais, o doutorado só poderia ter sido aprovado como foi: por unanimidade.
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