Medicina Esportiva
Mais do que cura, vitalidadeJogar futebol de fim de semana entre amigos com prazer e satisfação, participar de provas de corrida, de triatlo ou fazer aquela arte marcial (judô, jiu-jitsu etc.) que, além de “terapêutica” e saudável, devolve a sensação de viver com a intensidade da infância, é a finalidade da medicina esportiva.
Associada ao esporte, o propósito da medicina passou a ser o de reabilitar os pacientes de modo a devolver suas condições físicas plenas, permitindo-lhes, sempre que possível, fazer tudo o que faziam antes de se lesionar, sem nenhum tipo de prejuízo.
Conhecimento de ponta e paixão de infância
Com pós-graduação em Medicina Esportiva pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), extensão (fellow) na Universidade de Pittsburgh (EUA), um dos maiores centros de medicina esportiva do mundo, e doutorado, na USP, sobre o desenvolvimento de técnicas que facilitam o tratamento cirúrgico do ligamento cruzado posterior (LCP), Rodrigo Salim desfruta de autoridade não apenas médica, mas também esportiva, para cuidar dos seus pacientes.
O ortopedista, que, na juventude, teve passagem pelas categorias de base de times paulistas como o Rio Branco (de Americana) e a Portuguesa de Desportos (São Paulo, Capital), até hoje, mesmo depois dos 45 anos, não abre mão do futebol com os amigos.
“Meu sonho era ser jogador de futebol. Era apaixonado por jogar bola. Tentei o quanto pude, mas não consegui.”
Salim explica que sempre amou praticar esportes. “Além de futebol, treinei judô por sete anos, da infância até a adolescência.” O gosto pelo esporte não tinha justificativa na infância e adolescência (era o gosto pelo gosto). Mas, atualmente, com todo o conhecimento médico desenvolvido, Salim sabe o quão importante é recuperar o paciente para que ele volte a praticar esportes.
Qualidade de vida
“Atividades esportivas reduzem hipertensão, diabetes, dislipidemia [colesterol alto], enfim. Há, ainda, ganho de ordem emocional: como melhora de quadros depressivos. É um santo remédio”, esclarece.
A função de Salim, dessa forma, como ortopedista especializado em joelho, é garantir que uma lesão não impeça o paciente de tomar, com a frequência necessária, as indispensáveis doses desse “remédio” chamado esporte.
“A cirurgia é recomendada apenas quando, de fato, é a mais eficiente e segura das opções de tratamento”, explica Salim.