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Revisitando o manejo das fraturas do planalto tibial

O professor Maurício Kfuri é um dos cirurgiões do joelho mais eminentes do mundo. Tanto sua atuação clínica, quanto sua produção científica justificam esse reconhecimento. Uma de suas linhas pesquisa são as fraturas no planalto tibial e, recentemente, ele publicou mais um artigo, de altíssima relevância, sobre o tema  

Sempre que posso destaco o excelente trabalho que colegas e mentores têm realizado na medicina e o professor Maurício Kfuri, um dos mais eminentes ortopedistas cirurgiões do joelho do mundo tem cadeira cativa nas minhas redes sociais e no meu site.

Suas contribuições são inúmeras, mas se pode destacar a revisão que ele fez da Classificação de Schatzker, usada para avaliar e precisar fraturas no plano tibial. Em linhas gerais, o trabalho de Kfuri, em parceria com Schatzker, permitiu que se compreendesse melhor os padrões de fratura no planalto tibial, bem como a elaboração de um planejamento cirúrgico mais acurado.

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“Esse [fraturas do planalto tibial] é um tema de paixão ao qual me dedico desde a década de 1990, por influencia do meu mentor, o professor Cleber Pacolla”, Dr. Maurício Kfuri.

O próprio Kfuri explica: “Esse é um tema de paixão ao qual me dedico desde a década de 1990, por influencia do meu mentor, o professor Cleber Pacolla. Em 2018, eu tive a oportunidade de contribuir para essa revisão, que levou em consideração a tridimensionalidade das fraturas no planalto tibial.” 

O avanço foi significativo em 2018, mas o conhecimento não para, ele segue seu curso e, neste ano, Kfuri adicionou mais um capítulo à sua jornada de depuração permanente do conhecimento. “O objetivo do artigo que acabamos de publicar é dar uma compreensão ainda mais detalhada da nova classificação e também chamar a atenção a alguns conceitos novos e fundamentais.”

Kfuri diz que o artigo tenta estabelecer uma relação entre “estabilidade e congruência”. “Estabilidade diz respeito à capacidade de a articulação receber carga sem deslocamento secundário. Congruência seria a capacidade de tornar o planalto tibial completamente anatômico para receber os côndilos femorais.” 

Dependendo da gravidade da fratura, é bastante difícil tornar o planalto tibial completamente anatômico novamente. Por isso, Kfuri destaca de seu novo artigo o seguinte trecho: “Em casos em que a congruência não possa ser restabelecida completamente, é fundamental que a cunha periférica do planalto tibial seja reduzida da forma mais anatômica possível, restaurando a continuidade do anel do planalto tibial e, por extensão, a contenção do mesmo.”

Se esse trabalho for feito corretamente, será possível conferir estabilidade à contenção e devolver, da forma mais precoce possível, o paciente às suas atividades sociais.

O novo artigo traz essas informações, mas com muito mais detalhes — que não caberiam aqui — e com muito mais assuntos associados ao tema central. Para lê-los, clique nos links abaixo.

Leia mais

Revisiting the Schatzker classification of tibial plateau fractures

Revisiting the management of tibial plateau fractures

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