Neste mês de Abril acontece o Congresso Brasileiro de Cirurgia do Joelho (CBCJ) e, com ele, muita discussão de alto nível sobre diversos temas que essa especialização médica abarca. Terei a oportunidade de dar aula sobre “classificação de abordagem de fratura do planalto tibial” e participarei de um painel, no Simpósio da J&J MedTech, sobre cirurgia de revisão de joelho
Abril será um mês de muito conhecimento compartilhado e terei o prazer e a honra de marcar presença em um evento importantíssimo — que vale por muitos —, no qual estarei acompanhado de colegas de profissão que são verdadeiros mestres. Estou falando do Congresso Brasileiro de Cirurgia do Joelho (CBCJ), que também sediará o Simpósio da Johnson & Johnson MedTech, do qual também participarei.
Durante o CBCJ, ministrarei uma aula sobre “Classificação de abordagem de fratura do planalto tibial” e, especificamente no simpósio da J&J MedTech, acompanhado de grandes nomes da cirurgia do joelho do Brasil e do mundo, participarei de um painel sobre os “Desafios e soluções em cirurgia de revisão de joelho: enfrentando defeitos metafísicos”.
O CBCJ acontecerá do dia 18 ao dia 20 de abril e o tema do qual tratarei é bastante relevante e especialmente interessante para mim. Isso porque, desde 1974, existe uma classificação, de autoria do eminente cirurgião do joelho canadense Joseph Schatzker, cuja utilidade e aplicação são notórias. Conhecida como Classificação de Schatzker, ela se tornou um dos sistemas de classificação mais utilizados para fraturas do planalto tibial em todo o mundo.
Como tudo está em constante desenvolvimento na medicina, em 2018 e 2022, essa classificação passou por novas revisões assinadas pelo próprio Schatzker e pelo meu mentor e professor Maurício Kfuri que, em uma dessas revisões, reavaliou “cada tipo de fratura à luz das informações disponibilizadas pela tomografia computadorizada, que hoje compreende uma ferramenta padrão na avaliação de fraturas articulares”.
Vale ressaltar a proeminência do Dr. Kfuri no mundo da cirurgia do joelho. Ele é um dos sete cirurgiões ortopédicos da Universidade do Missouri (MU) que integram o seleto grupo dos principais pesquisadores da área; estamos falando de 5% dos cirurgiões ortopédicos dos EUA. O departamento de medicina (MU Health Care) é um dos principais centros de pesquisa do país.
Por se tratar de um tema tão caro ao meu mentor e por estar natural e diretamente relacionado à minha especialização, tenho me debruçado bastante sobre o tema, o que explica o convite da organização da CBCJ para eu dar essa aula.
Já no Simpósio da J&J MedTech, que acontece no dia 19 de abril, falarei, ao lado de grandes nomes da cirurgia do joelho: os doutores Ricardo Sousa (português que atua em seu país natal), Marcelo Kubota, Ricardo Cury e Camilo Helito. O tema, cirurgia de revisão de joelho, naturalmente é outro pelo qual tenho imenso apreço.
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